A minha consciência ecológica chega a ser cansativa. Pratico arduamente o primeiro R (reduzir). Cada saco de plástico utilizado é ponderado e a decisão de pegar num novo é quase sofrida. Não compro toalhetes húmidos, não gosto de guardanapos de papel, não deixo luzes acesas pela casa, não quero ar condicionado e gosto de andar de transportes públicos.
Em Lisboa tinha um saco de sacos de plástico que levava para a praça. Já era conhecida pela menina que não quer sacos. Isto depois de incontáveis Não os quero acumular em casa ou São muito maus para o ambiente, face às bocas abertas e aos olhares de espanto. Muitas vezes resisti à tentação de um discurso mais longo: a energia monumental necessária para fazer um saco de plástico, o tempo infinito que leva a degradar-se, as consequências desastrosas para os ecossistemas do plástico acumulado...
Aqui, no país das contradições, encontro mais uma. Choca-me o abrangente e rotineiro descartável e agrada-me o Do you need a bag? em todas as lojas.
Nota: o Não faz mal porque se recicla, não é desculpa. Há que Reduzir primeiro que tudo. E, by the way, os sacos de plástico não se reciclam.
Em Lisboa tinha um saco de sacos de plástico que levava para a praça. Já era conhecida pela menina que não quer sacos. Isto depois de incontáveis Não os quero acumular em casa ou São muito maus para o ambiente, face às bocas abertas e aos olhares de espanto. Muitas vezes resisti à tentação de um discurso mais longo: a energia monumental necessária para fazer um saco de plástico, o tempo infinito que leva a degradar-se, as consequências desastrosas para os ecossistemas do plástico acumulado...
Aqui, no país das contradições, encontro mais uma. Choca-me o abrangente e rotineiro descartável e agrada-me o Do you need a bag? em todas as lojas.
Nota: o Não faz mal porque se recicla, não é desculpa. Há que Reduzir primeiro que tudo. E, by the way, os sacos de plástico não se reciclam.