Sentado no sofá feio e duro, cabeça recostada, vejo-lhe uma lágrima e percebo que está prestes a desistir. Então, engulo em seco, esqueço o meu nó na garganta e vou. Pudesse eu ter-lhes poupado todas as lágrimas, tê-las chorado todas por eles. Esquecer que era apenas uma menina e pôr ordem a tudo. Encaixar as peças da vida de todos os que faziam parte dela. Preencher-lhes as falhas, explicar-lhes as dúvidas. Dar-lhes as respostas às perguntas que não sabiam formular, mas para as quais procuravam sentido todos os dias, avidamente. Pudesse eu...Vejo com o tempo que nem tudo está nas minhas mãos e aceito os meus limites. Aprendi a descansar e deixo agora muitas coisas apenas ser.
Para irem sabendo de mim...
21 setembro 2009
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