Na casa de uma jovem família americana, acompanhada por mais americanos, pizza e cerveja, assisti ao debate. Segui com atenção e fui sorrindo face aos comentários dos meus companheiros de audiência. Vivo rodeada de uma elite que não hesita em criticar McCain e apoiar Obama. Temos muito chão em comum, mas diferenças profundas que, de tão fundamentais, não sei se lhes hei de chamar culturais.
Gosto do Obama, pronto. Gosto da postura, da visão a cinzento (em oposição à arrogância do preto e branco), da maneira como expõe as suas ideias, mas... Não me convence. Queria mais. Queria-o mais suculento, mais recheado de ideais. Chamem-me ingénua ou pouco pragmática, mas quando o oiço traduzir a sua discordância face à guerra do Iraque em custos de biliões de dólares para a economia americana em vez de aclamar questões de princípio, tremo por dentro. Já agora, a demagogia da bracelete da mãe do soldado e o pai queniano que o fez acreditar no sonho americano também eram escusados...
Gosto do Obama, pronto. Gosto da postura, da visão a cinzento (em oposição à arrogância do preto e branco), da maneira como expõe as suas ideias, mas... Não me convence. Queria mais. Queria-o mais suculento, mais recheado de ideais. Chamem-me ingénua ou pouco pragmática, mas quando o oiço traduzir a sua discordância face à guerra do Iraque em custos de biliões de dólares para a economia americana em vez de aclamar questões de princípio, tremo por dentro. Já agora, a demagogia da bracelete da mãe do soldado e o pai queniano que o fez acreditar no sonho americano também eram escusados...
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