A questão da imigração saltou para a ribalta em Portugal a propósito do cartaz dos fascistas e da soberba resposta dos Gatos. Gostei do humor, mas principalmente de tal ter constituído um exercício de cidadania como notou o José Luís Peixoto.
Não tenho muito a dizer acerca das questões da imigração. Continuo a achar que cada um nasce no país em que nasce por acaso e custa-me que o meu vizinho do lado tenha direitos diferentes dos meus só por não ter nascido no mesmo ponto geográfico que eu. Também me incomoda ter que tratar de papelada com mais de três meses de antecedência para poder entrar num país e de ser interrogada acerca dos meus objectivos de vida (e de tudo o mais que lhes apetecer) para poder ter uma folha no meu passaporte que não me faça violar a lei pelo simples facto de permanecer nesse país.
Tenho-me lembrado muitas vezes de uma frase de Sócrates que lia todos os dias nos azulejos da estação do metro quando ia para a Faculdade : "Não sou nem ateniense nem grego, mas sim um cidadão do mundo."
Para irem sabendo de mim...
14 abril 2007
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