Para irem sabendo de mim...
20 junho 2008
19 junho 2008
17 junho 2008
Quando me sair o euromilhões* crio uma fundação. Enquanto o dia não chega, venho aqui.
*nota mental: há que jogar para ter alguma probabilidade (mesmo que ínfima) de ganhar
*nota mental: há que jogar para ter alguma probabilidade (mesmo que ínfima) de ganhar
O senhor que diz coisas acertadas e coisas bonitas
"Que imagem tem do seu país e dos seus compatriotas?
Tenho sido severo, algumas vezes. Mas houve uma altura em que disse que gostava daquilo que este país fez de mim - é um dos melhores elogios que se pode fazer. (…) O grande problema nacional é a mediocridade e a resignação à mediocridade.
Como é que gostava de ser recordado? O Nobel português?
Gostaria de ser recordado como o escritor que criou a personagem do cão das lágrimas [Ensaio sobre a Cegueira]. É um dos momentos mais belos que fiz até hoje enquanto escritor. Se no futuro puder ser recordado como "aquele tipo que fez aquela coisa do cão que bebeu as lágrimas da mulher", ficarei contente. Se alguém procurar naquilo que eu tenho escrito uma certa mensagem, atrevo-me pela primeira vez a dizer que essa mensagem está aí. A compaixão dessa mulher que tenta salvar o grupo em que está o seu marido é equivalente à compaixão daquele cão que se aproxima de um ser humano em desespero e que, não podendo fazer mais nada, lhe bebe as lágrimas."
Tenho sido severo, algumas vezes. Mas houve uma altura em que disse que gostava daquilo que este país fez de mim - é um dos melhores elogios que se pode fazer. (…) O grande problema nacional é a mediocridade e a resignação à mediocridade.
Como é que gostava de ser recordado? O Nobel português?
Gostaria de ser recordado como o escritor que criou a personagem do cão das lágrimas [Ensaio sobre a Cegueira]. É um dos momentos mais belos que fiz até hoje enquanto escritor. Se no futuro puder ser recordado como "aquele tipo que fez aquela coisa do cão que bebeu as lágrimas da mulher", ficarei contente. Se alguém procurar naquilo que eu tenho escrito uma certa mensagem, atrevo-me pela primeira vez a dizer que essa mensagem está aí. A compaixão dessa mulher que tenta salvar o grupo em que está o seu marido é equivalente à compaixão daquele cão que se aproxima de um ser humano em desespero e que, não podendo fazer mais nada, lhe bebe as lágrimas."
José Saramago em entrevista ao Público (15 de Junho, 2008)
12 junho 2008
A minha amiga do peito não é muito dada a modernices, por isso atendeu-me do telefone lá de casa. Ouvi-lhe o estou inconfundível (nem a alergia lhe camufla a alegria) e, como sempre, a conversa encarrilou facilmente. Contei-lhe da vidinha de cá e ouvi-lhe da de lá. Estava a sentir-lhe a falta. Estou tão apaziguadinha.
10 junho 2008
As bananas da Madeira não chegam aqui
Hesito entre bananas gigantes, cheias de químicos, descoloradas e insípidas (mas sem embalagens desnecessárias) e bananas organic aconchegadas numa cama de esferovite com lençol de plástico aderente. Irrito-me, lembro-me da story of stuff, praguejo em português e não trago nenhumas.
Pigmentação estival
Agora que estudo pigmentação, divirto-me a olhar para os padrões da minha. A pedalada no Cabo não me levou o v do peito. Antes, ganhei duas riscas nas costas e umas mãos negras de tão bronzeadas.
04 junho 2008
03 junho 2008
Pus o laboratório em alvoroço. Ninguém sabe o que pensar, avançam-se as explicações mais mirabolantes... A coisa é mesmo estranha, parece que descobri uma nova lei de Mendel. A Hopi deita-se no chão e já se fala em God-mouse!
02 junho 2008
Revejo-me em pequenos pormenores de conversas esporádicas. Muitas vezes identifico-me e lembro-me que já estive ali. A vontade de viajar, o gozo dos fins-de-semana caseiros, os muitos planos, todos a dois. Às vezes apetece-me dizer-lhe que aproveite bem, outras vezes quase me sai um conselho boca fora, mas a maior parte das vezes gosto mesmo só de a ouvir.
Aproximo-me dos trinta, e ao mesmo tempo que me reconheço uma estranha sensação de pessoa vivida, identifico-me com a mocinha sonhadora de Lisbela e o prisioneiro "A graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece."
Aproximo-me dos trinta, e ao mesmo tempo que me reconheço uma estranha sensação de pessoa vivida, identifico-me com a mocinha sonhadora de Lisbela e o prisioneiro "A graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece."
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